quinta-feira, 26 de novembro de 2009

TPM

Todos Problemas Misturados.

Tendências a Pontapés e Murros.

Temporada Proibida para Machos.

Tocou, Perguntou, Morreu.

Toda Paixão Morre.

Tire a Porra da Mão

Tente no Próximo Mês.

Tempo Para Meditação.

Totalmente Pirada e Maluca.

Tendência Para Matar

Tira as Patas Moleque.

Tenha Paciência Meu.

To Puta Mesmo .

Tô Pra Matar.

Vai encarar???

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fuga

Era para ser um conto sobre encontros e desencontros, mas a moça fugiu da estória.
Não queria autor nenhum se metendo em sua vida. Queria ser dona da própria estória, fazer o que bem entendesse, viajar, namorar quem escolhesse. Enfim, não queria o destino traçado previamente.
Aproveitando um momento de descuido, se esgueirou entre letras e pensamentos. Quando o Autor percebeu já não estava mais lá.
Meio desapontado ele não insistiu. Deixou pra lá a estória e ficou esperando uma nova inspiração.
A moça subitamente livre, sem ter de fazer o que o Autor planejara, foi viver sua vida
Pra começar precisava de um nome. Decidiu que seria Clara.
E Clara saiu pelo mundo, conhecendo paisagens deslumbrantes, inventando roteiros para sua vida e sua viagem. Viveu dias maravilhosos sem se arrepender de ter fugido da estória.
Sem lenço nem documento, sem passado nem futuro, com o presente de presente, Clara vive sua estória de acordo com o próprio roteiro. Às vezes apaga o que viveu e re-escreve de acordo com seus interesses
De vez em quando sente uma pontinha de curiosidade em saber como teria sido o encontro planejado pelo Autor.
Sentiria saudade depois do desencontro?
Haveria re-encontro?
Sem respostas Clara acha melhor continuar vivendo a vida que tem levado. Afinal mais vale a liberdade conquistada do que a vida imaginada pelo Autor.
E o Autor, escrevendo outra estória, ás vezes se pergunta por onde tem andado a moça fujona.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quase sem querer

Não é um plagio nem paródia de "Quase sem querer" de Legião Urbana.
Apenas adequando e encaixando palavras, pensamentos, sentimentos...

Tenho andado distraída, impaciente e indecisa.
Não sou confusa, mas agora é diferente.
Não estou tranqüila e nem contente...

Desperdicei muitas chances
Mas nunca quis provar nada pra ninguém.

Me fiz em mil pedaços
Mas eu mesma me juntei
Sempre quis achar
Explicação pro que eu sentia

Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Nem tudo é tão correto nem tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos

Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
Mas infelizmente não posso fazer nada.
Eu também já chorei.
E foi então que eu percebi
A vida continua e o show tem que continuar

Continuo me preocupando
Se eu não sei por que
continuo vendo
O que ninguém mais vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

Oh! Oh! Oh! Oh!...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Palavras

Existem palavras que carregam uma sonoridade que as engrandecem.
Por exemplo: CORROBORAR.
Quem corrobora, confirma, comprova, colabora muito mais do que quem simplesmente concorda.
Outras aniquilam qualquer esperança de salvação.
Um ser ínfimo, por exemplo, é muito menor que qualquer outro baixo, pouco, pequeno ou insuficiente.
Ou aquelas que nem sei se existem de verdade, mas quando alguém inventa de usar traduz como nenhuma outra um significado.
É o caso de umbigocêntrica (esta li recentemente num blog que visitei).
Não deixo de admirar o quanto deve ser egocêntrica alguém que é centrado no próprio umbigo.
O que dizer então dos palavrões:
Eu, particularmente, não gosto de falar palavrão, embora admito que ás vezes escapa algum.
Mas nada como um palavrão pra dar a ideia exata da raiva provocada por determinada situação ou do quanto estamos encrencados com outra.
Recentemente descobri que minha filha Isabela, de apenas 2 anos e 10 meses também se admira com algumas palavras.
As vezes ela fica repetindo algumas palavras, como se estivesse saboreando sua sonoridade.
Diz por exemplo " exatamente" ou "maravilhoso" pausadamente, marcando cada sílaba.
Às vezes me perguntava se ela entendia o significado destas palavras, até que um dia ela me disse:
_ Mamãe, o seu " papá" está ma-ra-vi-lho-so!!!!
Concluí que:
Ou ela não sabe o significado ( já que meu talento na cozinha é mínimo), ou então estava querendo me adular.

Mas que foi lindinho, foi!!!!

Ecos


Isabela
Bebela
Bela, Bela...
Ela, ela, ela.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Aos amigos da blogsfera

Como já disse num post anterior sou uma dublê de blogueira.
Pra começar criei um blog, ou melhor inventei um nome para um blog e só começei a postar alguma coisa depois de um ano.
Hoje descobri comentários que andavam escondidos em algum lugar por aqui, pois precisavam de mediação.
Gente, tem comentário de agosto que eu não tinha visto!!!!
E olha que passei por aqui e deixei algumas coisinhas.
De qualquer forma é bom saber que este blog não anda às moscas, que recebi algumas visitas e que recebi alguns comentário deliciosos.

Muro de Berlim


Existem imagens que ficam pra sempre em nossa memória.
Pessoas derrubando o Muro de Berlim certamente é uma destas imagens que está na lembraça de qualquer pessoa com mais de 35 anos.
Há 20 anos este símbolo de opressão, de separação, de falta de liberdade foi derrubado com marretas, martelos, qualquer objeto capaz de tirar nem que fosse uma lasquinha daquilo que durante tantos anos separou famílias, vizinhos, amores.
Mas infelizmente ainda existem muitos muros espalhados por aí.